Existem casos onde os pais demoram até 15 longos anos para conseguir gerar o primeiro filho. Ainda assim, eles não perdem a perspectiva de que conquistar este sonho é perfeitamente possível!
A fotógrafa de bebês recém-nascidos, Ann-Marie Finn, passou por uma verdadeira saga até dar à luz a sua primeira filha, Kate. Durante o processo, ela sofreu dois abortos espontâneos e precisou fazer tratamento para fertilidade que lhe renderam três anos de espera até chegar ao sucesso.
“Quando investi em minha carreira e dei o pontapé inicial no meu próprio negócio, eu e o meu marido chegamos à conclusão que o momento de ter filhos havia chegado. É claro que, assim que tomamos a decisão de ter um bebê, as coisas apenas aconteceriam naturalmente, mas logo aprendemos que as coisas não seriam tão simples assim.
Quando sofri o primeiro aborto, ficamos sem chão. Eu me foquei na fotografia, colocando minha alma e meu coração nisso. Mas o trabalho se tornou difícil, era doloroso fotografar bebês quando eu queria tanto ter um filho.
A nossa jornada continuou mas descobri rapidamente que eu tinha a síndrome do ovário policístico e ia precisar dar início a tratamentos de fertilidade se realmente quisesse levar uma gestação adiante. Após começar o tratamento, uma nova gravidez foi descoberta, no entanto, veio seguida de um novo aborto. Nosso muito foi abalado, mas não perdi minhas esperanças", relatou Ann-Marie - complementando na sequência.
"Após uma luta de três anos, diversos tratamentos de fertilidade e dois abortos, a minha filha Kate veio ao mundo. Nosso bebê arco-íris chegou e nada poderia nos fazer mais felizes.
Dentro do meu coração, eu sei que a nossa luta nunca foi em vão. Agora, quando atendo clientes que tiveram perdas semelhantes ou estão esperando que o seu bebê arco-íris também chegue, eu consigo lhes dar conforto.
Eu vibro com os pais que chegam até mim com seus bebês arco-íris e ouço suas histórias de superação! Entendo exatamente a necessidade que eles sentem em registrar esses primeiros momentos por meio da fotografia", finalizou a fotógrafa.
Uma clínica de reprodução assistida pode ajudar?
Como você pôde observar, para quem tem esperança, sempre há uma alternativa. Com perseverança, assim como a fotógrafa Ann-Marie, muitas outras mulheres passaram por anos muito complexos antes de se tornarem mães e presenciarem a chegada do tão aguardado bebê arco-íris. Viver a concretização desse sonho é possível, desde que, quando necessário, busque os profissionais corretos.
Para isso, uma clínica de reprodução humana deve ser procurada se o sonho de formar uma família está sendo um processo doloroso. Profissionais de qualidade e credibilidade no mercado podem fazer toda a diferença. Atualmente, diversas formas de tratamento estão à disposição e cada um se encaixa perfeitamente para cada caso.
O primeiro passo é o de fazer um diagnóstico preciso das causas que prejudicam o desenvolvimento saudável da gestação, com base no histórico clínico e laboratorial de exames do casal.
A partir daí, o médico responsável poderá recomendar o procedimento ideal, podendo ser, recepção de óvulos, fertilização in vitro, inseminação intrauterina, namoro programado, adoção de embrião, entre outros.
É imprescindível ter em mente que, uma ajuda de qualidade e com boa infraestrutura, potencializam e muito as chances de engravidar. Depois disso, basta ter confiança, seguir todas as orientações médicas e principalmente cuidar da saúde. Dessa forma, assim como no depoimento emocionante de Ann-Marie Finn, um bebê arco-íris poderá chegar para colorir ainda mais a sua vida.
Tratamentos comuns de reprodução assistida no Brasil
No Brasil, o planejamento da gravidez em clínicas conta com diversas técnicas, desde as mais simples, como o coito programado, aos métodos de alta complexidade, que se baseiam na união dos gametas em laboratório. Por isso é interessante conhecer os tratamentos e como eles se encaixam em cada caso.
Namoro Programado
É uma técnica bastante simples onde a gestante em potencial passa por uma estimulação ovariana através de medicação. O desenvolvimento folicular é acompanhado por meio de ultrassonografia e quando o quadro está nas condições ideais, a relação sexual deve ocorrer em no máximo 36h após a injeção de HCG.
Fertilização in Vitro (FIV)
Um método de alta complexidade, a fertilização in vitro promove a fecundação do óvulo pelo espermatozóide em laboratório, isto é, fora do corpo. O tratamento envolve algumas etapas, iniciando justamente pelo estímulo ovariano, em seguida coleta do sêmen e óvulos, fertilização e finalmente a transição do embrião para dentro do útero. Esse tratamento é recomendado para casos de infertilidade feminina e masculina.
Inseminação Intrauterina (IIU)
Esse tratamento é basicamente a inserção de espermatozóides saudáveis na cavidade uterina dentro do período de ovulação, que promove uma fecundação natural dentro da tuba uterina. Sendo assim, é preciso que ao menos uma das trompas esteja em condições adequadas para o procedimento.
ICSI e Super ICSI
Este procedimento é feito através de uma injeção intracitoplasmática do espermatozoide. O espermatozoide mais capacitado é separado e injetado diretamente no óvulo por meio de uma agulha extra fina. Essa técnica é utilizada após um quadro alterado do espermograma.
Já no caso do Super ICSI, o diferencial é que uma técnica mais avançada para a seleção de espermatozóides aptos é feita. Através de um evoluído sistema de alta resolução óptica, sendo possível analisar o gameta com um aumento macroscópico muito maior e aumentando as chances da chegada do bebê arco-íris.
Fonte: https://nuk.com.br/blog/post/bebe-arco-iris-um-termo-que-carrega-luz-e-esperanca